Medicina Estética não Invasiva

Conceitos e novidade em estética não invasiva

Os avanços tecnológicos, a crescente diversidade de estética não invasiva e a facilidade no acesso à informação e a profissionais qualificados justificam a procura crescente por estas intervenções.

O que antes era só resolvido com cirurgia, encontra hoje alternativas menos invasivas, que embora não substituam totalmente a cirurgia, promovem resultados que permitem adiá-la.

A possibilidade de conciliar esses tratamentos com a vida quotidiana, principalmente sem repercussões na atividade laboral, é um dos principais pontos a favor.

Outra vantagem ímpar é que, estes procedimentos não envolvem os mesmos riscos de uma cirurgia.

Contudo, é importante relembrar: não há milagres! E por isso, a cirurgia convencional tem sempre o seu lugar – existe um momento em que é a única solução para quem procura um resultado natural e duradouro, inatingível, nessa fase, pela estética não invasiva.

Quais os tratamentos estéticos mais populares? Quais os melhores?

Quais os mais populares? Quais os melhores?

Toxina Botulínica

Não é uma novidade, mas continua pioneira, sendo uma estética não invasiva muito popular em todo o mundo! E é eficaz!

Trata-se de uma substância que, ao ser injetada na pele, tem a capacidade de relaxar os músculos faciais, preservando a mímica facial, mas evitando forças exageradas que estão na origem das rugas, protegendo a pele do aparecimento de novas rugas e sulcos.

Botox (toxina botulínica) ou Blefaroplastia?

A blefaroplastia é uma cirurgia feita na pálpebra para remover o excesso de pele e gordura acumulada em bolsas em torno dos olhos e deste modo contribui para “aliviar” o peso na pálpebra, “levantando” a região!

Numa fase inicial, a toxina botulínica é indicada como a “correspondente” menos invasiva: ao impedir a contração muscular, a pálpebra “eleva-se” e as rugas são atenuadas. Os resultados duram até seis meses e o tratamento pode ser repetido a cada cinco ou seis meses.

“Lift” facial ou preenchimento?

Um lift facial (tecnicamente designado por ritidectomia) é a abordagem mais abrangente e profunda no tratamento do envelhecimento facial.

Obviamente que o “Facelift” não faz “parar o relógio do tempo”, mas pode interrompê-lo durante um período, melhorando os sinais mais visíveis do envelhecimento, removendo o excesso de gordura e de pele e, restituindo a firmeza aos músculos da face e pescoço.

O preenchimento facial com ácido hialurónico, pode, nas fases mais precoces do envelhecimento facial, combater os primeiros sinais (melhoria da qualidade da pele e reposição da perda de volume) e assim “adiar” a cirurgia. O ácido hialurónico é um gel sintético, biologicamente compatível com o nosso organismo, muito seguro, capaz de maravilhas se corretamente aplicado, nas diferentes áreas do rosto.

Atualmente existem diferentes formulações de ácido hialurónico (maior ou menor viscosidade) que permitem corrigir rugas finas ou profundas e promover um efeito “lift”, com resultados imediatos, instantâneos e sem os riscos associados ao “lift” facial cirúrgico. A aplicação é praticamente indolor e pode realizar-se com agulha ou, mais recentemente, com cânula.

A vantagem da última é a diminuição das nódoas negras e do número de punções necessárias para produzir o mesmo efeito, sendo menos desconfortável. A durabilidade do efeito varia de largos meses a anos.

Radiofrequência vale a pena?

A radiofrequência não requer agulhas! Por ser indolor, é o tratamento indicado para as pessoas que tem medo de agulhas e cortes e que não desejam qualquer tipo de cicatriz. É uma tecnologia que estimula, através da emissão de ondas eletromagnéticas, a produção de neocolagénio tornando a pele mais firme e bonita.

Também pode ajudar a atrasar o “lift” facial cirúrgico?

Claro! A radiofrequência está indicada no tratamento da flacidez facial. Além de combater as rugas mais finas, produz melhorias na flacidez facial com eficácia de 70 a 80% aos 6 meses!

Não há riscos cirúrgicos, não há período de recuperação e por isso, não há interrupção da vida laboral e social.O efeito é cumulativo.

O tratamento ocorre em várias sessões e tem uma longevidade de anos. A recuperação é simples e não exige cuidados especiais, além da hidratação e proteção solar da pele tratada.

Sendo os efeitos produzidos pela radiofrequência mais discretos, quando comparada com a toxina botulínica/preenchimentos e/ou Cirurgia, outra grande vantagem é que pode ser combinada com estes tratamentos faciais, nomeadamente com os preenchimentos!

As substâncias químicas e a microdermoabrasão: uma associação bombástica!

Os ativos químicos como a vitamina C, o ácido Kójico, a Hidroquinona  ou exfoliantes químicos (conhecidos como peelings químicos) atuam nas camadas superficial e média da pele, melhorando a sua aparência e a sua textura. Contribuem para minimizar ou eliminar manchas e cicatrizes (designadamente as cicatrizes de acne). Associando a microdermoabrasão o resultado é potenciado!

A microdermoabrasão é uma técnica que consiste em fazer micropunções na área a tratar com microagulhas. A penetração das substâncias químicas fica facilitada e a reposta do organismo é mais célere e mais eficaz. Manchas, pequenas rugas (sobretudo as que se instalam em torno dos lábios) podem ser tratadas e prevenidas com esta associação ímpar!

As cicatrizes de acne podem ser melhoradas drasticamente com esta técnica combinada!

E para quem já desespera, não podermos deixar de referir o benefício sobre a pele estriada: as estrias, mesmo as mais pálidas e envelhecidas, melhoram muito com a dupla ação mecânica e química!

O procedimento é ligeiramente desconfortável quando se trabalham zonas em que a pele é mais fina, mas, em geral, é completamente indolor. Os orifícios criados encerram espontaneamente em poucas horas, por isso não há interferência na atividade do dia-a-dia. São necessárias algumas sessões, dependendo dos objetivos e da resposta ao tratamento.

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