Manchas na pele

Pode tratar a pigmentação da pele usando protetor solar durante todo o ano, e, nos meses de inverno, fazendo tratamentos mais dirigidos e agressivos para as manchas, sob a orientação médica, para que o risco de efeitos adversos seja minimizado.

Existem várias condições médicas que podem causar manchas escuras na pele. Algumas delas incluem:

• Melasma: Uma condição comum que resulta em manchas escuras, muitas vezes relacionada com alterações hormonais, como gravidez ou uso de contracetivos orais.
  Lentigo: Também conhecidas como manchas de idade, são manchas escuras planas associadas ao envelhecimento e à exposição solar.
  Pós-Inflamatória: Manchas mais escuras que se desenvolvem após inflamação ou lesão na pele, como após acne.
  Dermatite de Contacto: Uma reação alérgica a substâncias irritantes que pode causar manchas escuras na área afetada.
  Sífilis: Uma infeção bacteriana sexualmente transmissível que pode causar manchas escuras na pele.
  Vitiligo: Uma condição autoimune que resulta na perda de pigmentação da pele, levando à formação de manchas brancas.
  Hiperpigmentação Pós-Inflamatória: Pode ocorrer após inflamações como queimaduras, picadas de insetos ou lesões.

Não existe um tratamento único que seja eficaz para todos os tipos de manchas na pele, pois a abordagem varia conforme a causa específica de cada pigmentação irregular. Para algumas condições, como melasma ou lentigo, podem ser prescritos cremes clareadores, peelings químicos ou procedimentos a laser. Por isso é que uma primeira consulta com um especialista é essencial para avaliar o tipo de mancha, diagnosticar corretamente a causa subjacente e oferecer um plano de tratamento personalizado, considerando as características individuais da pele de cada paciente.

Se não tem certeza sobre qual é o melhor procedimento para o seu caso, o melhor a fazer é agendar uma consulta de diagnóstico inicial. Durante essa consulta, um médico especializado poderá avaliar suas preocupações estéticas, discutir suas metas e recomendar o tratamento mais adequado para atender às suas necessidades individuais. É através dessa avaliação personalizada que será possível determinar o procedimento mais apropriado para si.

A despigmentação é causada pela perda de células pigmentadas na pele. Com o envelhecimento, essas células podem desaparecer, resultando em pequenos pontos brancos milimétricos nas pernas e nos braços. A destruição dessas células pode ocorrer de forma ativa pelo corpo, como no caso do vitiligo, ou de maneira não intencional durante a realização de alguns tratamentos inadequados ou mal indicados. Além disso, existem doenças genéticas, como o albinismo, em que o pigmento responsável pela cor da pele está ausente. Pessoas com albinismo enfrentam um risco elevado de queimaduras solares e câncer de pele, entre outras consequências.

A pitiríase é um termo utilizado para descrever várias condições de pele caracterizadas por descamação e erupções cutâneas. Um exemplo comum é a pitiríase versicolor, uma infeção fúngica superficial que resulta em manchas na pele que podem ser mais claras ou mais escuras que a pele circundante, muitas vezes acompanhadas por descamação. A pitiríase rósea é outra forma que se manifesta como uma erupção cutânea em forma de árvore de Natal, geralmente começando com uma “mãe” lesão, seguida por lesões menores. Embora essas condições não sejam normalmente prejudiciais à saúde, é importante buscar a orientação de um dermatologista para um diagnóstico preciso e opções de tratamento adequadas. O tratamento pode incluir medicamentos antifungicos, quer tópicos, quer orais, e cuidados gerais, como proteção solar, vestuário largo e de algodão, evitar aplicar produtos oleosos na pele.

O melasma é uma condição dermatológica caracterizada pelo desenvolvimento de manchas escuras e simetricamente distribuídas na pele, mais comum no rosto. Essas manchas, muitas vezes de cor acastanhada, resultam de um aumento na produção de melanina, o pigmento que confere cor à pele. O melasma é mais prevalente em mulheres, especialmente durante a gravidez (melasma gravídico) devido às alterações hormonais, mas também pode ser desencadeado por excessiva exposição solar. Embora o melasma não seja prejudicial à saúde, pode afetar significativamente a aparência estética da pele. O tratamento passa pela proteção solar rigorosa, tratamento com produtos tópicos que ajudem na renovação celular e na despigmentação, e por peelings, que devem ser criteriosamente selecionados.

Um fungo na pele refere-se a uma infeção fúngica que afeta a camada superficial da pele. Diversos tipos de fungos podem causar infeções cutâneas, sendo as mais comuns as dermatofitoses e as infeções por leveduras. Dermatofitoses, como o pé de atleta, geralmente afetam áreas húmidas e quentes da pele, como os pés, virilha ou couro cabeludo. Infeções por leveduras, como a candidíase cutânea, podem ocorrer nas dobras da pele, na região genital e em áreas quentes. O tratamento deve ser dirigido ao tipo de fungo em causa. Normalmente é um tratamento prolongado, e passa pela aplicação tópica de fármacos associada à terapia sistémica.

O vitiligo é uma condição de pele caracterizada pela perda progressiva da pigmentação, resultando em manchas brancas ou áreas despigmentadas na pele. Essa condição ocorre devido à destruição ou ausência dos melanócitos, as células produtoras de melanina. O vitiligo pode afetar qualquer parte do corpo, e a extensão e localização das manchas podem variar de pessoa para pessoa. A causa exata do vitiligo ainda não é totalmente compreendida, mas fatores genéticos, autoimunidade e desregulação do sistema imunológico são considerados contribuintes. Embora o vitiligo não seja prejudicial à saúde física, pode ter um impacto emocional significativo. O tratamento passa pela modulação do sistema imunitário na pele, através da aplicação tópica de fármacos, associados frequentemente à estimulação dos melanócitos para promover a repigmentação.

Quando manchas na pele aparecem, é importante adotar uma abordagem cuidadosa e consultar um dermatologista para uma avaliação profissional. Aqui estão algumas diretrizes gerais:

• Consulte um Profissional: Um especialista pode diagnosticar a causa das manchas e recomendar um plano de tratamento adequado. Evite autoavaliação, especialmente se as manchas forem novas, persistentes ou apresentarem mudanças.
• Use Protetor Solar: Independentemente da causa das manchas, é crucial proteger a pele do sol. O uso regular de protetor solar ajuda a prevenir danos adicionais e pode impedir o escurecimento das manchas.
• Evite Coçar: Se as manchas causarem coceira, evite coçar para prevenir irritações adicionais e possíveis complicações.
• Hidrate a Pele: Manter a pele hidratada pode ajudar a melhorar a saúde geral da pele. Escolha produtos de cuidados com a pele adequados ao seu tipo de pele.
• Evite Produtos Potencialmente Irritantes: Evite o uso de produtos que possam agravar a pele, especialmente se você não souber a causa das manchas.
• Não Use Tratamentos Caseiros Sem Orientação: Evite usar tratamentos caseiros sem a orientação de um profissional. Alguns produtos ou práticas podem piorar a condição.
• Mantenha uma Rotina de Cuidados com a Pele: Uma rotina básica de cuidados com a pele, incluindo limpeza suave e hidratação, pode ser benéfica. Use produtos suaves e apropriados para o seu tipo de pele.

Lembrando que cada caso é único, e o acompanhamento profissional é crucial para determinar a causa específica das manchas e implementar um plano de tratamento eficaz.

As manchas na pele podem ser causadas por uma variedade de fatores, e a origem específica pode variar conforme o tipo de mancha. Algumas das causas mais comuns incluem:

– Exposição ao Sol: esta é a principal causa do envelhecimento cutâneo e uma das principais causas de manchas na pele. Os lentigos solares (manchas da idade) são comuns e benignos, mas as queratoses actinicas são lesões pré-malignas que requerem vigilância e tratamento. O sol é também o principal responsável para o cancro cutâneo.

– Envelhecimento: o envelhecimento natural da pele pode resultar em manchas, pela acumulação à superfície de células pigmentadas envelhecidas. A diminuição da produção de colágeno e elastina também potenciam o problema.

– Melasma: manchas escuras, frequentemente associadas à gravidez, uso de pílulas anticoncepcionais ou exposição solar excessiva. É um problema tipicamente de mulheres (entre os 20 e os 50 anos) e quase metade dos casos têm uma história familiar associada. Quanto mais escuro é o tem de pele, maior é o risco de desenvolver melasma.

– Acne e Cicatrizes: a acne, porque provoca pequenas lesões na pele, pode resultar em pequenas manchas escuras ou cicatrizes na pele.

– Vitiligo: uma condição autoimune que resulta na perda progressiva de pigmentação, levando à formação de manchas brancas.

– Cloasma gravídico ou “pannus” da gravidez: este é um tipo específico de melasma e corresponde ao aparecimento de manchas escuras no rosto durante a gravidez causadas pelas alterações hormonais, que são muito frequentes. Geralmente é um fenómeno transitório, com o desaparecimento das manchas nos meses a seguir ao parto.

– Hemangiomas: manchas vermelhas causadas por vasos sanguíneos anormais.

– Reações Alérgicas ou Inflamações: alguns tipos de manchas podem surgir como resposta a irritações cutâneas, alergias ou inflamações.

– Genética: predisposição genética pode contribuir para a formação de certos tipos de manchas na pele.

– Medicamentos: alguns medicamentos podem causar reações cutâneas e resultar em manchas na pele, porque a sensibilizam e a tornam mais suscetível à ação do sol.

– Trauma Físico: lesões cutâneas, queimaduras ou outros traumas podem levar à formação de manchas, especialmente se houver cicatrização inadequada. A abordagem para tratar manchas na pele dependerá da causa específica

Os sintomas de doenças na pele podem variar significativamente, dependendo do tipo de condição dermatológica. Alguns sintomas comuns adicionais podem indicar a presença de uma doença de pele como: coceira, vermelhidão, inchaço, descamação, dor, ou formação de crostas, ou feridas.

Os preços não são indicados sem uma consulta médica prévia, pois cada caso é único. A avaliação individual é essencial para determinar o tratamento adequado e fornecer um orçamento preciso.