Lipedema

O lipedema é uma condição médica crónica caracterizada pela acumulação anómala de gordura, principalmente nas pernas e, em alguns casos, nos braços, poupando geralmente os pés e as mãos.

O tratamento do lipedema deve ser adaptado a cada caso, podendo incluir abordagens conservadoras ou cirúrgicas, consoante a gravidade da condição e a resposta aos cuidados iniciais. 

Tratamento cirúrgico: Lipoaspiração específica para lipedema

Duração da cirurgia: Depende da área a tratar

Tipo de anestesia: Geral

Tempo de internamento: 1/2 dias

Período de baixa: 2 meses

Tempo de recuperação: 2 meses

Inibição de conduzir: 1 semana

Inibição de voar: 2 meses

Inibição de atividade física: 2 meses

Recuperação: Mais exigente nas primeiras semanas, mas acelera a partir da 3.ª,

sendo normal algum inchaço e variações de volume até aos 6 meses

Cicatriz: Praticamente inexistentes (4 mm)

Lipedema
O que é o Lipedema

O que é o Lipedema?

O lipedema manifesta-se pela acumulação anómala e simétrica de gordura, sobretudo nas pernas e, por vezes, nos braços, preservando geralmente os pés e as mãos. É frequentemente confundido com obesidade ou linfedema, mas trata-se de uma doença distinta, com causas, sintomas e tratamentos próprios.

A progressão costuma estar associada a alterações hormonais, como as que ocorrem na puberdade, gravidez ou menopausa, e pode provocar dor, sensibilidade ao toque, inchaço, hematomas frequentes e impacto significativo na qualidade de vida.

O lipedema é uma condição crónica e progressiva, que afeta quase exclusivamente mulheres (~10% da população feminina). A origem é desconhecida, mas há fortes indícios de predisposição genética (até 60% têm familiar afetado). Geralmente inicia-se em fases de alteração hormonal: puberdade, gravidez, menopausa.

Apesar de não ter cura, a evolução da doença varia consoante o caso. O cirurgião plástico pode recomendar um tratamento mais conservador ou uma abordagem cirúrgica, dependendo da gravidade e das necessidades do paciente.

Sintomas do Lipedema?

Os sintomas do lipedema variam, mas geralmente incluem:

– Aumento simétrico de volume nas pernas (e, por vezes, nos braços);
– Dor e sensibilidade ao toque na gordura acumulada;
– Tendência a hematomas com facilidade;
– Pés e mãos preservados (o que ajuda a diferenciá-lo do linfedema);
– Progressão gradual, associada a fases hormonais como puberdade, gravidez ou menopausa.
Sintomas do Lipedema

Quais as causas desta condição?

A origem exata do lipedema ainda não é totalmente compreendida, mas sabe-se que:
– Existe uma forte influência genética e hormonal;
– A condição é significativamente mais comum em mulheres, surgindo frequentemente em fases de alterações hormonais como puberdade, gravidez ou menopausa.

Tratamentos do Lipedema?

O tratamento do lipedema deve ser adaptado a cada casopodendo incluir abordagens conservadoras ou cirúrgicas, consoante a gravidade da condição e a resposta aos cuidados iniciais. 

O tratamento mais conservador tem como objetivo aliviar os sintomas, embora não reverta a gordura acumulada. Quando não há resposta clínica após, pelo menos, seis meses de terapia conservadora — ou seja, quando o peso e a hipersensibilidade cutânea não melhoram com drenagem linfática e outras abordagens — pode ser considerada a opção cirúrgica. Esta consiste numa lipoaspiração específica para lipedema, geralmente realizada por cirurgiões com experiência na técnica linfática.

1. Conservador: drenagem linfática manual, uso de meias de compressão, dieta anti-inflamatória e prática regular de exercícios de baixo impacto (como caminhada ou natação). Deve ser encarado como um tratamento complementar ao cirúrgico, uma vez que não é curativo. Numa fase inicial da doença, quando o volume dos membros ainda não é grande, pode ajudar e aliviar o desconforto e a hipersensibilidade ao toque. 


2. Cirúrgico: lipoaspiração específica para lipedema, realizada por cirurgiões com experiência em técnicas que respeitam o sistema linfático. É o tratamento de eleição, e o único capaz de reduzir a massa de gordura que potencia todo o processo inflamatório e interfere com a drenagem linfática.
Tratamentos do Lipedema

Que tipos de Lipedema existem?

Esta condição pode manifestar-se de diversas formas, variando conforme as áreas do corpo afetadas. Em muitos casos, uma pessoa pode apresentar mais do que um tipo ou estágio em simultâneo. Os principais incluem: 

• Estágio I: Subcutâneo espessado com nódulos pequenos, pele lisa. 
• Estágio II: Nódulos maiores, pele irregular, edema reversível/irreversível. 
• Estágio III: Depósitos desfigurantes, endurecimento, fibrose severa, possível linfedema associado.

O Lipedema e a Saúde Mental

O lipedema não afeta apenas o corpo – o seu impacto é muitas vezes profundo na saúde mental e emocional das pessoas que vivem com esta condição. A dor crónica, a alteração da imagem corporal, a limitação física e, muitas vezes, o desconhecimento ou o diagnóstico tardio podem levar a sentimentos de frustração, ansiedade e depressão. O estigma associado ao aumento de peso e a confusão com obesidade podem também afetar a autoestima e a qualidade de vida.

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Perguntas frequentes sobre Lipedema

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Todas as cirurgias têm riscos, sendo os mais comuns a infeção, as nódoas negras, a alteração da sensibilidade e as cicatrizes hipertróficas. O mais temido no contexto do lipedema é o tromboembolismo pulmonar que pode suceder se não houver o cumprimento estrito das medidas preventivas explicadas e indicadas. Além da mobilização precoce e da terapêutica anticoagulante pós-operatória, a drenagem linfática é crucial para a prevenção desta complicação.
O diagnóstico é essencialmente clínico, fundamentado na análise dos sintomas e no exame físico detalhado. Para confirmar o diagnóstico e excluir outras patologias, podem ser realizados exames de imagem, como ecografia ou linfocintilografia.
Os sintomas do lipedema podem variar, mas normalmente incluem um aumento simétrico do volume nas pernas e, por vezes, também nos braços. A gordura acumulada apresenta dor e sensibilidade ao toque, acompanhada de uma tendência a hematomas com facilidade. Uma característica importante é a preservação dos pés e das mãos, o que ajuda a distinguir o lipedema do linfedema. A doença evolui de forma gradual e está frequentemente associada a fases hormonais como a puberdade, gravidez ou menopausa.
 
O diagnóstico é essencialmente clínico, fundamentado na análise dos sintomas e no exame físico detalhado. Para confirmar o diagnóstico e excluir outras patologias, podem ser realizados exames de imagem, como ecografia ou linfocintilografia.
Cuidados a ter depois da cirurgia:
– Uso de cinta e meias de compressão por 8 semanas.
– Drenagem linfática manual por até 20 sessões.
– Uso de pressoterapia para redução do edema — muito comum em casos de lipedema​.
As células adiposas não são completamente eliminadas porque isso é impossível. Além do mais, as alterações hormonais podem continuar a acontecer. É altamente improvável que haja recorrência do lipedema se existir cuidado e se o tratamento conservador estiver em prática.
Sim, uma dieta anti-inflamatória personalizada.

Um creme hidratante é suficiente. O tratamento do lipedema não se faz à base de cremes.

Além do desconforto nos primeiros dias, vai sentir um peso nos membros inferiores e um inchaço importante nos tornozelos e nos pés que podem dificultar o movimento.

Depois da recuperação concluída, sim.

A causa exata do lipedema ainda não é totalmente conhecida, mas sabe-se que há uma forte componente genética e hormonal envolvida. A condição é muito mais comum em mulheres e tende a surgir ou agravar-se em fases de alterações hormonais, como a puberdade, gravidez e menopausa.
Os cuidados a ter correspondem ao tratamento conservador que vai preparar os tecidos para a intervenção, otimizando as condições de sucesso cirúrgico.
 
Ambas as doenças são caracterizadas pelo edema (inchaço) ou aumento do volume numa, ou várias partes do corpo, mas com características e sintomas diferentes. O lipedema consiste na acumulação crónica, progressiva e simétrica de gordura, quase sempre em mulheres, principalmente nas pernas, mas também nas ancas e nos braços. Existem cinco tipos de lipedema, que identificam as zonas do corpo atingidas, por vezes, combinados. A progressão da doença é feita em três estágios, que variam desde o ligeiro inchaço da pele devido à acumulação subcutânea até à presença de grandes massas de gordura e pele descaída. No último estágio, o lipedema afeta a qualidade de vida dos doentes.
 
Já o linfedema consiste na acumulação de líquido linfático devido a bloqueio nos vasos que transportam a linfa passando pelos gânglios. Esse fluido contém substâncias nocivas que são filtradas pelos gânglios. Acontece principalmente nas pernas, mas pode manifestar-se noutras zonas do corpo, normalmente num dos lados apenas. Numa fase inicial, o inchaço poderá aumentar ou diminuir, piorando ao longo do dia, por exemplo. O linfedema é uma doença crónica com várias causas, incluindo genéticas, cuja progressão pode afetar a mobilidade da zona afetada, provocar alterações na pele e causar infeções ou ser agravado por estas. Pode acontecer em qualquer altura da vida, tanto a homens como a mulheres.

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