Mamoplastia de Aumento

A relação entre a mamoplastia (aumento mamário) e o risco de cancro da mama tem sido um tema de estudo e discussão há vários anos. Até ao momento, não existem evidências científicas sólidas que estabeleçam uma ligação direta entre a mamoplastia e o desenvolvimento de cancro da mama. Mulheres que consideram a mamoplastia devem discutir os seus antecedentes médicos e preocupações com o cirurgião plástico. Além disso, é fundamental realizar exames regulares de rastreio para deteção precoce do cancro da mama, independentemente da presença de implantes mamários. O acompanhamento médico regular e a comunicação aberta com profissionais de saúde são essenciais para garantir uma avaliação adequada da saúde mamária.

As cicatrizes resultantes do aumento mamário não desaparecem completamente, mas tendem a ficar menos visíveis ao longo do tempo. A cicatrização é um processo contínuo, e as cicatrizes passam por diferentes estágios de maturação. Nos primeiros meses após a cirurgia, as cicatrizes podem parecer mais evidentes e avermelhadas, mas com o tempo, tendem a clarear e a suavizar. A genética, a habilidade do cirurgião, os cuidados pós-operatórios e a resposta individual da pele à cicatrização são fatores que influenciam a aparência final das cicatrizes. Embora não desapareçam completamente, muitas pacientes ficam satisfeitas com a aparência das cicatrizes após o período de cicatrização completo. O uso de técnicas cirúrgicas avançadas e cuidados adequados pode ajudar a minimizar a visibilidade das cicatrizes.

Não, mastopexia e aumento mamário não são a mesma coisa, embora ambos estejam relacionados à cirurgia plástica das mamas. Mastopexia: Também conhecida como lifting de mama, a mastopexia é um procedimento cirúrgico realizado para levantar e remodelar as mamas que caíram devido a gravidez, amamentação, perda de peso, envelhecimento ou genética. Durante a mastopexia, o cirurgião remove o excesso de pele, reposiciona o tecido mamário e, em alguns casos, reposiciona também o mamilo para obter uma aparência mais firme e jovial. Aumento Mamário: O aumento mamário refere-se à cirurgia plástica que tem como objetivo aumentar o tamanho e a plenitude das mamas. Geralmente, isso é feito através da inserção de implantes mamários, que podem ser preenchidos com silicone ou solução salina. Esse procedimento é procurado por mulheres que desejam aumentar o volume das mamas por razões estéticas ou após a mastectomia (remoção da mama). Em alguns casos, os dois procedimentos podem ser combinados, especialmente se uma mulher deseja não apenas aumentar o tamanho de suas mamas, mas também levantá-las e remodelá-las ao mesmo tempo. No entanto, é importante discutir suas metas específicas com um cirurgião plástico qualificado para determinar o melhor plano de tratamento para suas necessidades individuais.

A recuperação ultrarrápida na mamoplastia de aumento é alcançada com a aplicação de anestésico local no músculo peitoral, proporcionando um amortecimento completo durante várias horas. Isso inclui um relaxante muscular para facilitar a mobilização dos membros superiores. Este refinamento farmacológico revolucionou a cirurgia, tornando-a mais confortável e funcional. As técnicas anestésicas evoluíram, e, atualmente, a mamoplastia de aumento apresenta uma recuperação ainda mais confortável, com um período de maior limitação reduzido a apenas 8 dias. Isto resulta numa experiência pós-operatória inicial sem queixas significativas de dor, permitindo movimentação normal dos membros superiores nas primeiras 12 horas após acordar. A recuperação total, é estimada em cerca de 15 dias. As consultas médicas são depois realizadas a cada 2 meses nos primeiros 6 meses pós-cirúrgicos, seguidas por consultas anuais. Durante essas avaliações, são realizados exames mamários adequados à idade e condição clínica da paciente.

Durante a consulta com o médico, o tamanho desejado da mama é minuciosamente discutido para garantir que as suas expetativas sejam totalmente compreendidas e atendidas. Além disso, são cuidadosamente analisados diversos casos de antes e depois, proporcionando uma visão clara e realista do resultado esperado. O objetivo é assegurar que se sinta completamente confiante e satisfeita com o procedimento.

Esta é uma questão comum e ambas as abordagens são válidas, com a escolha dependendo da indicação clínica específica. O músculo peitoral desempenha um papel crucial no movimento do braço, o que destaca sua importância na cirurgia de implante mamário. Intervir diretamente no músculo e posicionar o implante por baixo é recomendado apenas quando necessário, como em casos de mulheres muito magras ou com ausência de tecido mamário devido a mastectomia. Isso ocorre porque essa abordagem pode ter um grande impacto no equilíbrio corporal. As principais desvantagens incluem dor intensa no pós-operatório, embora as técnicas anestésicas modernas possam aliviá-la; um tempo de recuperação mais longo; a animação da mama, que significa que a mama se move com o movimento do braço; e a migração gradual do implante para longe do centro do tórax, o que pode resultar em um decote largo e vazio. A principal vantagem dessa abordagem é uma diminuição na taxa de contratura capsular, variando de 3 a 7% em comparação com outras técnicas.

É sempre possível que o resultado fique aquém do esperado, mas isso é uma situação extremamente rara, porque durante as primeiras consultas com o médico, as pacientes são esclarecidas acerca dos resultados expectáveis. A simulação com sizers externos, a visualização de casos clínicos, e avaliação da mama e do tórax, são alguns dos passos que fazemos com as pacientes para que os resultados sejam os esperados, e acima de tudo, para que sejam bem compreendidos.

Na consulta médica, a mama da mulher é avaliada para deteção de assimetrias torácicas, mamárias, ou outras caraterísticas anatómicas que possam influenciar o resultado cirúrgico. A paciente experimenta vários sizers, com diferentes volumes, para melhor perceber o que mais se adequa ao que procura. Em seguida, analisamos diversos casos com diferentes tipos de implantes, proporcionando uma compreensão mais clara das possibilidades. No entanto, é importante destacar que as características anatómicas da paciente desempenham um papel crucial na determinação da forma final da mama. No final, todas as dúvidas são devidamente esclarecidas. O mais importante é que durante este processo, a vontade da paciente seja “ouvida” e atentamente analisada.

A mastopexia corresponde à remoção da pele da mama que está em excesso. É o procedimento cirúrgico que permite ajustar a dimensão do envelope cutâneo mamário ao volume pretendido. O volume pode corresponder unicamente ao tecido mamário da paciente, pode ser conseguido à custa de um implante mamário ou de auto transplante de gordura. A mastopexia é indicada quando a aréola e o mamilo estão muito baixos, que acontece quando a mama pende (está esvaziada), provocada pelo pós parto ou por uma perda de peso importante.

Não, os implantes mamários não são vitalícios. A durabilidade dos implantes mamários pode variar e geralmente têm uma vida útil limitada. Recomenda-se uma avaliação mais próxima após cerca de 10 anos, e alguns implantes podem precisar de ser substituídos ou removidos ao longo do tempo. A durabilidade depende de vários fatores, incluindo o tipo de implante, as condições da cirurgia e as características individuais de cada paciente.

Não, a amamentação é contraindicação para a mamoplastia de aumento. Caso esteja a amamentar, só deverá fazer esta cirurgia no mínimo 6 a 12 meses desde a suspensão da amamentação.

Pode sim. A nossa clínica localiza-se na Rua Augusto Gil 29B, 1000-063 Lisboa, perto do Campo Pequeno. Contacte-nos se tiver dúvidas como chegar ou até estacionar através do 918 876 553

As complicações associadas ao aumento mamário, embora reduzidos, devem ser considerados. Incluem complicações cirúrgicas, como riscos associados à anestesia, hemorragia e infeção. Outras possíveis complicações envolvem a contratura capsular, alterações na sensibilidade mamária (geralmente temporárias), deslocamento do implante e, mais raramente, o Linfoma Anaplásico de Células Grandes associado ao implante mamário (BIA-ALCL), um linfoma raro que se pode manifestar vários anos após a operação.

A mastopexia difere da mamoplastia de aumento pelo facto ser trabalhada a pele da mama, ou seja, são colocadas cicatrizes no cone mamário, incluido à volta da areola e mamilo porque a pele em excesso é removida e adaptada ao volume mamário pretendido que pode ser alcançado à custa, unicamente, de tecido mamário / gordura da paciente ou da presença de um implante

Na nossa clínica, utilizamos apenas duas marcas de implantes: Mentor e Polytech. Estão no mercado há mais de 30 anos e têm a nossa maior confiança.

Cada caso de mamoplastia de aumento é personalizado, levando em consideração diversos fatores individuais, como tipo de implante, técnica cirúrgica, entre outros. Recomendamos que agende uma consulta com um dos nossos especialistas, para discutir as suas necessidades específicas e obter uma avaliação personalizada do custo do procedimento.

A cirurgia demora entre 1h – 1h30

O aumento mamário com enxerto de gordura da própria paciente oferece uma durabilidade superior. Uma vez estabilizada a gordura que sobrevive pós-cirurgia, esta permanece na mama. Em contraste, os implantes mamários têm uma vida limitada, requerendo uma atenção mais próxima e atenta a partir do 10.º ano, com ressonância magnética em intervalos de 3 anos para avaliação da saúde do implante.

A determinação do “melhor” cirurgião de mamoplastia de aumento pode depender de vários fatores, incluindo a experiência do cirurgião, as suas credenciais, a qualidade do seu trabalho, e a satisfação dos pacientes anteriores. Além disso, a escolha do cirurgião deve levar em consideração a comunicação eficaz, a compreensão das expectativas do paciente e a capacidade de fornecer informações claras. Para encontrar o cirurgião mais adequado para si: Pesquise: sobre cirurgiões plásticos reconhecidos, verificando as suas credenciais, experiência e avaliações de pacientes. Certifique-se de que o cirurgião é certificado pela Ordem dos Médicos e tenha experiência específica em cirurgia mamária. Peça recomendações: a amigos, familiares ou profissionais de saúde confiáveis. Marque consultas: com vários cirurgiões para discutir as suas necessidades, avaliar as suas opções e se sentir confortável com o profissional. Lembre-se de que a escolha do cirurgião é uma decisão pessoal, e é importante sentir confiança e conforto com o profissional escolhido. Na Clínica Ana Silva Guerra, trabalhamos com a premissa “tratamos as nossas pacientes como gostaríamos que nos tratassem a nós”.

A intervenção não é recomendada em pacientes com instabilidade psicológica ou dismorfia corporal. Mulheres com doenças sistémicas graves, doenças do colagénio ou problemas mamários também não são candidatas ideais. É crucial que a decisão de realizar a cirurgia seja motivada pelo desejo pessoal da mulher, e não como uma tentativa de resolver problemas de relacionamento. Adicionalmente, caso esteja a amamentar, deverá aguardar 6 a 12 meses pelo término da amamentação.

Sim, é comum os pacientes experimentem algum nível de dor após a colocação de implantes mamários. A intensidade da dor pode variar de pessoa para pessoa e dependerá de fatores como a sensibilidade individual à dor, o cumprimento da terapêutica pós-operatória aconselhada, o tipo de procedimento cirúrgico realizado e a técnica utilizada pelo cirurgião. Durante os primeiros dias após a cirurgia, é normal sentir dor, inchaço e desconforto na área do peito. As pacientes são aconselhados a seguir as instruções pós-operatórias rigorosamente, usar um sutiã cirúrgico para suporte, e cumprir a fisioterapia para reabilitação dermatofuncional. A dor tende a diminuir gradualmente ao longo dos dias e semanas após a cirurgia. O acompanhamento médico pós-operatório durante os primeiros 15 dias é diário, ou com intervalos de 2/2 dias. A partir do primeiro mês, as consultas médicas são realizadas de 2/2 meses, até ao 6.º mês pós-cirúrgico, e depois anualmente, onde são avaliadas pela nossa equipa médicas, e aconselhadas a fazer os exames mamários anuais adequados à sua faixa etária e condição clínica.